Isabela Ferrer, que interpretou a versão jovem de Lily Bloom em É Assim que Acaba, acusou Justin Baldoni de tentar ameaçá-la, manipulá-la e controlar sua conduta judicial após ser envolvida na disputa entre o diretor e coprotagonista do filme e a atriz Blake Lively.
Segundo a defesa de Isabela Ferrer, a atriz foi intimada por Blake Lively em fevereiro de 2025 para revisar alegações feitas por Justin Baldoni. Ela buscou indenização para cobrir custos legais, conforme previsto em seu contrato. Inicialmente, a produtora It Ends, LLC e o estúdio Wayfarer concordaram com a cobertura, mas impuseram como condição que a jovem atriz cedesse o controle de sua resposta processual. A informação é da Rolling Stones.
A equipe jurídica de Ferrer afirmou que a exigência permitiria que a Wayfarer, controlada por Baldoni, redigisse e enviasse as respostas legais em nome da atriz, sem que ela pudesse apresentar documentos com os fatos do caso. A defesa classificou a prática como abusiva e afirmou que Justin Baldoni tenta “intimidar” a atriz e “arrastá-la ainda mais para litígios” que ela quer evitar.
A atriz de É Assim que Acaba pediu ao tribunal que rejeitasse a moção de Justin Baldoni contra ela, apresentada após o início da intimação, e que aplicasse sanções contra o diretor por “táticas de má-fé”. Os advogados alegam que a ação contra a atriz faz parte de um padrão de conduta para desestabilizá-la e interferir em sua carreira, afirmando que se trata de “mais uma tentativa de manipular a imprensa” e gerar caos.
O filme É Assim Que Acaba, lançado em 2024, é baseado no best-seller de Colleen Hoover. Após a estreia, Blake Lively processou Baldoni, acusando-o de assédio sexual no set e de liderar uma campanha difamatória contra ela. Justin Baldoni processou Blake Lively, Ryan Reynolds e a publicista Leslie Sloane em US$ 400 milhões, processo que um juiz rejeitou no início de 2025, junto com a ação de Baldoni contra o The New York Times.


